Pediste-me um poema
Um poema que não te soube escrever.
Pediste-me palavras
E não tas consegui dizer.
Recordo o teu pedido
Recordo as palavras que usaste...
Disse-te que era incapaz de te escrever
E tu não acreditaste.
Tu és tão especial que as palavras
Nunca conseguirão definir o que és para mim.
Como é que te podia dedicar um poema
Se comigo as coisas funcionam assim?
Que querias que te dissesse?
Coisas banais, ou que não sinto.
Não posso. Contigo, não posso,
Porque a ti não minto!
Mas já que me viraste as costas
Sem saber o que eu tinha para dizer
Só quero que saibas, ainda que vagamente,
O pesadelo que estou a viver.
Olhar à minha volta
E nunca te encontrar
Gritar por ti no escuro
Sem nunca resultar.
Sonhar-te todas as noites
Quando o sono vem até aqui
Dizer-te, em silêncio, que te adoro
E que sofro desde que te perdi.
Pediste-me um poema...
Mas, para quê?
Só tem significado para quem o escreve.
Nunca para quem o lê.
Um poema que não te soube escrever.
Pediste-me palavras
E não tas consegui dizer.
Recordo o teu pedido
Recordo as palavras que usaste...
Disse-te que era incapaz de te escrever
E tu não acreditaste.
Tu és tão especial que as palavras
Nunca conseguirão definir o que és para mim.
Como é que te podia dedicar um poema
Se comigo as coisas funcionam assim?
Que querias que te dissesse?
Coisas banais, ou que não sinto.
Não posso. Contigo, não posso,
Porque a ti não minto!
Mas já que me viraste as costas
Sem saber o que eu tinha para dizer
Só quero que saibas, ainda que vagamente,
O pesadelo que estou a viver.
Olhar à minha volta
E nunca te encontrar
Gritar por ti no escuro
Sem nunca resultar.
Sonhar-te todas as noites
Quando o sono vem até aqui
Dizer-te, em silêncio, que te adoro
E que sofro desde que te perdi.
Pediste-me um poema...
Mas, para quê?
Só tem significado para quem o escreve.
Nunca para quem o lê.
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